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Trabalho de campo

Inscrição no Trabalho de Campo

A confirmação da inscrição no trabalho de campo será através da apresentação do comprovante de pagamento no ato do credenciamento.

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Participantes da AULA DE CAMPO do 4° EAC fiquem atentos!

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O pagamento dos R$10,00 da aula de campo não garante a participação no evento completo, apenas na aula de campo. Para participar do evento completo + aula de campo o participante deverá pagar o valor do evento + o valor da aula de campo. O almoço está incluso no valor de R$10,00 do trabalho de campo. Quem não realizou o pagamento completo ainda pode ajustar até o dia 28.09.2016 na secretaria do CAMUZP-UNEAL.

Por ocasião da greve dos bancários, os pagamentos da inscrição do EAC por meio de depósito identificado estão suspensos, sendo recebidos na secretaria do Campus V da UNEAL, também denominado CAMUZP.

 

Obs.: as inscrições permanecem mediante ficha on-line.

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Atenção: o participante é responsável por apresentar o comprovante de pagamento da inscrição no ato do credenciamento. Não nos responsabilizamos por perda ou extravio do mesmo. Em caso de perda, será cobrada uma nova taxa.

Forma de pagamento
Informações sobre o campo: Penedo - Alagoas

Penedo: séculos de história e encantamento

 

População 2010: 60.378 habitantes

População estimada 2015: 64.074 habitantes

Densidade demográfica 2010 (hab/km²)87,61

Área da unidade territorial 2015 (km²)689,875

Gentílico: penedense

Bioma: Caatinga e Mata Atlântica

Clima: megatérmico subúmido seco (classificação de Thornthwaite)

Altitude: máxima de 142m e mínima de 2m na Várzea da Marituba

Latitude: 10°17'24" Sul

longitude: 36°35'09" Oeste

Distância da capital: 170 km de Maceió 

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HISTÓRICO

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Em 1534, Duarte Coelho Pereira, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco, desceu pelo litoral, adentrou pela foz e a sete léguas encontrou um pequeno povoado que somente em 1560 foi oficialmente reconhecido pelo segundo donatário, Duarte Coelho Pereira de Albuquerque: Penedo do São Francisco.


Em 1636, foi elevado à categoria de vila com o nome de Vila do Penedo do São Francisco. Em 1637, Maurício de Nassau invade Penedo e assim passamos 10 anos sob o domínio holandês. A Vila passa a chamar-se Maurícia. Mas não tardou a surgir o movimento revolucionário no Penedo, cuja finalidade era arrancar a terra da mão dos invasores. O movimento revolucionário recebeu o nome de openeda.
Assim, em 19 de setembro de 1645, Valentim da Rocha Pita, grande herói penedense, comanda a batalha final no Alto do Monte Alegre, hoje, Praça Clementino do Monte. Ali foi erguida uma cruz de pedra, em estilo bizantino, como marco do grande evento. No ano de 1660 os franciscanos chegaram a Penedo e aqui construíram o convento e Igreja de Santa Maria dos Anjos, com escolas de francês, latim e filosofia. Em 18 de abril de 1842, Penedo torna-se cidade.

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Penedo, fundada no século 16, às margens do rio São Francisco, foi o primeiro povoado de Alagoas. É hoje uma das cidadezinhas mais belas do estado, e foi incluída como um dos sete destinos turísticos pelo fórum mundial de turismo de 2005, do Movimento Brasil de Turismo e Cultura (MBTC). Guarda um preservado centro histórico, contendo museus e igrejas dos séculos 17 e 18. A maior atração da região, porém, tem sido o passeio de barco até à foz do Velho Chico, na cidade vizinha de Piaçabuçu. Durante o passeio, observa­se o encontro do rio com o mar e imensas lagoas de águas azuis. As embarcações ficam ancoradas por uma hora, tempo estabelecido pelo Ibama para cada visita neste local.

 

A cidade também permite um circuito a pé, pelas ruas de paralelepípedo. Sua arquitetura atrai turistas de várias origens, sendo possível desfrutar de um roteiro histórico marcado pelo conjunto barroco, formado pelo Convento de São Francisco e a Igreja de Santa Maria dos Anjos (1759). A caminhada continua pela singela Igreja de Nossa Senhora da Corrente (1765), tombada pelo IPHAN e considerada uma das mais belas do país, com detalhes arquitetônicos do barroco, rococó e neoclássico, decorada com azulejos policromados portugueses do Império e piso de cerâmica inglês; o Teatro Sete de Setembro (1865); o Museu do Paço Imperial, com uma rica coleção de móveis e utensílios da época imperial e uma imperdível vista do São Francisco de algumas de suas sacadas. Mais a frente chegas-se a Fundação Casa do Penedo, cujo principal objetivo é a preservação da memória da cidade, em especial do seu patrimônio artístico e cultural. É neste cenário histórico onde ocorre o Festival de Tradições Populares, com desfiles de bandas de pífanos em janeiro, assim como, uma linda procissão fluvial em comemoração ao dia do Bom Jesus dos Navegantes, festa típica da cidade, e o carnaval, onde a população inteira se anima e se veste para o desfile dos blocos.

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O visitante dispõe não apenas da história e cultura, mas também das belezas naturais da cidade, como as praias. Além de um pôr­ do ­sol no antigo Forte da Rocheira, na beira do Velho Chico que é simplesmente deslumbrante.

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A capital barroca do Velho Chico, Penedo, é uma uma das únicas cidades tombadas pelo patrimônio histórico da união em Alagoas. A cidade foi fundada em 1560 e tem um maravilhoso conjunto arquitetônico barroco. O Centro Histórico pode ser visitado a pé e seu rico patrimônio conta com igrejas, prédios históricos, museus, espaços culturais e casa de memória, Penedo, de grande influência religiosa. A lendária cidade, de arquitetura colonial, erguida por Duarte Coelho, tem uma rica variedade cultural, tem orgulho de seu pastoril, de suas bonecas de pano e de seu surubim. Cidade de inato turismo, e católica em sua maioria, Penedo produz álcool, arroz e frutas, tendo como marca principal a produção de cana-de-açúcar. Penedo, que já recebeu Dom Pedro II, também quer abrir suas portas para você viajar fundo em séculos de muitas e belas histórias.

 

CENTRO HISTÓRICO DE PENEDO

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Conjunto arquitetônico formado por praças, edificações, conventos e igrejas, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional, o IPHAN, em 1996. As construções existem desde o Brasil colonial e seguem até hoje somadas à beleza do Velho Chico, refletindo a identidade do local. Entre os destaques estão: Igreja Nossa Senhora da Corrente, Oratório dos Condenados à Forca, Catedral Diocesana de Nossa Senhora do Rosário, Convento de São Francisco, Igreja Santa Maria dos Anjos, Casa São Francisco e Teatro Sete de Setembro.

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Catedral Nossa Senhora do Rosário

 

Seu traçado de construção é voltado para a Rocheira, ponto inicial da fundação da cidade de Penedo. Tem seu estilo Barroco-Colonial, dominante da época. Localizada à Praça Barão de Penedo.

 

Convento de São Francisco e Igreja de Santa Maria dos Anjos

 

Construídos entre os séculos XVII e XVIII por frades franciscanos, pioneiros na transmissão da fé cristã, da educação e da arte a partir de 1660. No complexo do Convento está a Casa São Francisco. No interior, o Museu de Arte Sacra.

 

Igreja Nossa Senhora da Corrente

 

Construção do século XVIII, iniciada em 1754, concluída 30 anos depois pela família Lemos, abolicionistas que escondiam em seus compartimentos secretos escravos fugitivos. Localizada à Praça 12 de Abril, Centro Histórico.

 

Igreja de São Gonçalo Garcia dos Homens Pardos

 

Construção do século XVIII, iniciada em 1758 no lugar onde havia modesta capela erguida por ermitões. Veja o lavado em cantaria, estilo rococó, na sacristia. E, em seus altares, imagens de madeira em tamanho natural. Localizada à Av. Floriano Peixoto, Centro Histórico.

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Museu do Paço Imperial

 

Sobrado que hospedou o Imperador D. Pedro II em sua visita ao Penedo em 1859. Foi adquirido pelo Estado de Alagoas que o restaurou e conferiu o titulo de Paço Imperial na solenidade comemorativa do centenário da visita do Imperador – 1959. Atualmente Museu da Fundação Educacional do Baixo São Francisco.

 

Casa do Penedo

 

Um dos maiores acervos de história não só da região, como do Brasil, o museu da casa do Penedo possui em seu acervo mobiliários, estatuárias, medalhísticas e uma série de objetos de interesse sóciocultural, que contam a história da região e do país ao longo desses cinco séculos.

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Oratório dos Condenados à Forca

 

Construção do século XVIII (1769). Este era o local onde os prisioneiros rezavam antes de serem executados. Localizado à Praça Barão de Penedo.

 

Theatro Sete de Setembro

 

Construção do século XIX, inaugurado em 1884. Primeiro teatro de Alagoas, teve planta do arquiteto italiano Luiz Lucarini. No alto da fachada há estátuas representando as deusas da música, da pintura, da poesia e da dança. Localizado à Av. Floriano Peixoto, 81 – Centro Histórico.

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Prédio da Prefeitura de Penedo

 

Um dos mais belos prédios do centro histórico de Penedo e que atualmente é a sede da prefeitura do município.

 

Casa da Aposentadoria Nova

 

O sobrado primitivo não se sabe a data de sua edificação, todavia, fica defronte a igreja matriz, tendo como finalidade hospedar o Ouvidor. Fora demolido em 1829. No mesmo local, em 1832, construíram outro sobrado. Nele funcionou o Colégio Nossa Senhora da Conceição, dirigido pelo historiador penedense Dr. Próspero da Silva Jehovah Caroatá. Nesse colégio haviam as cadeiras de francês, latim, geografia, filosofia e retórica. Como internato e externato, tornou-se um educandário de realce na vida cultural da Província. O mesmo sobrado existe com reformas e hoje está sendo ocupado pela Prefeitura Municipal e com o auditório no andar superior.

 

Casa da Câmara

 

A sua construção foi iniciada em 1781 e concluída em 1782.Tinha como finalidade para aposentadoria dos Ouvidores e foi construída por ordem do ouvidor José de Mendonça de Mattos Moreira. Está escrito na sua fachada: ”Câmara de aposentadoria que mandou fazer o Doutor José Mendonça de Mattos Moreira, sendo administrador dela Jacinto Soares, em 1781.” Em caracteres antigos sobre a porta no topo da escada encontra-se: ” mas o fim ainda mais vale; Princípio as coisas querem , em 1782 findou administrador Amaral.”

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ARTESANATO

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Na categoria fios e tecidos Penedo tem o filé, bordado genuinamente alagoano; as barras de redendê nas toalhas; os caminhos de mesa de patchwork; os delicados pontos cheios; a renda de bilro e o ponto boa noite no linho. Nas fibras vegetais trançadas produz produtos decorativos como cestas, tapetes, esteiras e chapéus. As fibras são extraídas do cipó, dos pés de coqueiros, das bananeiras, do ouricuri, tratadas e trançadas manualmente pelas próprias artesãs após a secagem.

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O encantador artesanato dos tecelões de Penedo é composto de imagens de madeira, pedra calcária e cerâmica, que enaltecem a religiosidade, presente na história e monumentos da cidade. Fabulosas, e famosas, Bonecas de Pano, dos mais variados modelos, bem como as tradicionais Carrancas feitas de madeira pelo mestre artesão Vieira. Temos ainda as rendas de bilro, de trabalho manual, feitas numa almofada apoiada em um suporte de madeira, destacam-se no artesanato local.

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Podemos destacar ainda a associação das bordadeiras Pontos e Contos que vem ganhando diversos prêmios por bordar os casarios históricos da cidade nas mais variadas peças, vale a pena conferir também o artesanato feito em Palha de Ouricuri, típico da cidade e produzido por artesãos da Cooperativa de Turismo de Penedo – Cooptur.

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Artesãs “Pontos e Contos” – Penedo/AL
Visitação e compras, de segunda a sexta, das 08h às 12h e das 14h às 18h.
Praça Marechal Deodoro (vizinho ao Tiro de Guerra – Exército). 82 9971.2135

 

Bordado da Casa 82 9182.9077 -  Penedo/AL
Visitação de segunda a sábado, das 08h as 12h e das 14h as 18h.
Mercado do Artesanato, Rua Sete Setembro, 35 (ao lado da Pousada Colonial)

 

CoopTur / Artesanato da Palha de Ouricuri – Penedo/AL
Visitação e compras, de domingo a domingo, das 08h às 12h.
Rua João 23, Zona Rural – Cooperativa 1º Núcleo. 82 9975.4406 / 9608.5650

 

Peças de Madeira (Carrancas) do Mestre Vieira – Penedo/AL
Visitação e compras, de domingo a domingo, das 08h às 16h.
82 9106.4335

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CULINÁRIA

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Uma explosão cultural. É assim o rico, colorido e incontestável folclore de Penedo, a “Ouro Preto do Nordeste”, que além de despertar a beleza dos gestos humanos, também afirma, através de sua arte, a identidade fiel à tradição de seu povo. Guerreiro, folguedo brasileiro de origem alagoana; Chegança, encenação inspirada nos amores à vela e nas batalhas entre cristãos e mouros; Baiana e Pastoril fazem parte dessa teia cultural da grandiosa Penedo. A cidade respira suas manifestações artísticas e o entusiasmo fica por conta dos penedenses, da Festa de Tradições Populares e de seus bonecos gigantes, já tradicionais da cidade.

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CULTURA LOCAL E FESTAS POPULARES

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O povo penedense é, sobretudo, essencialmente acolhedor. De raíz plural, Penedo, de antigas embarcações francesas às margens do rio, ao ser dominada pelos holandeses entre 1637 e 1645, já era habitada por inúmeras tribos indígenas, como os Abacatiaras, Caetés, Aconans. Os centenas de comerciantes, feirantes e artesãos, que tecem o município histórico de Alagoas, são apaixonados e devotos de sua cidade.

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Uma explosão cultural. É assim o rico, colorido e incontestável folclore de Penedo, a “Ouro Preto do Nordeste”, que além de despertar a beleza dos gestos humanos, também afirma, através de sua arte, a identidade fiel à tradição de seu povo. Guerreiro, folguedo brasileiro de origem alagoana; Chegança, encenação inspirada nos amores à vela e nas batalhas entre cristãos e mouros; Baiana e Pastoril fazem parte dessa teia cultural da grandiosa Penedo. A cidade respira suas manifestações artísticas e o entusiasmo fica por conta dos penedenses, da Festa de Tradições Populares e de seus bonecos gigantes, já tradicionais da cidade.

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Festa de Bom Jesus Dos Navegantes


Realizada na primeira semana de janeiro, a aguardada festa tradicionalmente católica, conta com uma grande procissão fluvial no Baixo São Francisco, como também com competições esportivas, entre elas: nado livre e corrida de canoas. Em torno de 100 embarcações fazem o cortejo, onde pedem ao Bom Jesus dos Navegantes mais um ano de bons ventos.

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Festas Juninas 


Tradicional festejo junino, como em todo o Nordeste, as ruas de Penedo vão ganhando as cores, os cheiros e os gostos do milho, da canjica e do pé-de-moleque. De 22 a 29 de junho, os penedenses brincam a quadrilha do São João.

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Festa de Nossa Senhora do Rosário


Outubro é o mês da padroeira da cidade, Nossa Senhora do Rosário, que é homenageada com ritos católicos, tais como: apresentações folclóricas, quermesses, novenários, parque de diversão, leilão de gado e uma calorosa procissão que desfila por algumas cidades.

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ONDE IR:

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  • Patrimônio Histórico


Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário
Casa de Aposentadoria
Oratório da Forca
Casa Barão Penedo
Endereço: Praça Barão Penedo

Fundação Casa de Penedo
Histórico Cultural Penedo - Museu Convento Franciscano
Endereço: Rua Sete de Setembro Centro 

Igreja Nossa Senhora da Penha
Endereço: Rua João Pessoa 

Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Soc. Monte Pio dos Artistas
Endereço: Praça Marechal Deodoro 

Igreja Nossa Senhora da Corrente
Museu Paço Imperial
Endereço: Praça 12 Abril, S/N 

Igreja São Gonçalo Garcia
Teatro Sete de Setembro
Endereço: Av. Floriano Peixoto 

Palácio Episcopal
Circulo Operário
Endereço: Av. Nilo Peçanha

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  • Várzea da Marituba - Área de Proteção Ambiental

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  • Rio São Francisco - Passeio de Barco

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Fontes:

Cadastur. <http://www.cadastur.turismo.gov.br/cadastur/index.action#>

Caminhos do São Francisco. <http://caminhosdosaofrancisco.com.br/destinos/penedo/>

Destino Alagoas. <http://www.destinoalagoas.com.br/pt/conteudo/destinos/penedo/>

O pioneiro. <http://www.opioneiro.tur.br/penedo.html>

Sedetur. <http://www.sedetur.al.gov.br/>

Turismo Alagoas. <http://turismoalagoas.com/cidade/penedo/>

Penedo (AL). In: ENCICLOPÉDIA dos municípios brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1959. v. 19 p. 190-195. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv27295_19.pdf. Acesso em: ago. 2016.

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